Estou lendo Cem Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Marquez. Excelente livro. Coisa fina mesmo. Mas não é porque o autor ganhou o prêmio Nobel que vou facilitar as coisas pro lado dele. Se ele amerelar no final, vou fazer uma caricatura bem feia dele. A história é um jorro de acontecimentos. Nomes e nascimentos aos montes e em meio todas essas letras, teve uma passagem que me chamou atenção: "Ele mesmo diante do pelotão de fuzilamento, não haveria de entender muito bem como fora encadeado a série de sutis mas irrevogáveis casualidades que o tinham levado a esse ponto."

É bacana pensar nisso. Fazer um retrospécto das formas que os acontecimentos foram lapidando o que somos hoje. Repassar um ou outro período da vida, em que mesmo duvidando, aprendi demais.
Acho que tudo que fazemos é colocado num cantinho da nossa mochila, se transforma em bagagem. Tudo é tão importante...assistir, ler, observar, conversar, pensar, andar pela noite...beber cerveja sozinho num bar desconhecido.

O lance é se atirar nesse mundão véio sem portêra com a mochila aberta.
( Ainda bem que a minha mochila é bem grande! )

6 comentários:

Anônimo disse...

putz!
que referência ótima essa!
a sua forma de ver as coisas me deixa fascinada...!
eu nem sei como expressar, mas saiba que de cada palavra que você escreve aqui, ou diz, eu tiro algo para mim... e tudo na vida, cada acontecimento mínimo que passarmos, será de aprendizado... nem que seja só pra não persistir em algum erro, ou pra continuar fazendo o que já foi feito..
nossa.. tanta coisa!

que você continue aumentando cada segundo mais sua bagagenZINHA! hahahahaha

te amo, maninho..
você faz falta aqui, hein?!
até pra encher meu saco!!!!
hihihihihi

beijãoooooooooooo

Ju Bella disse...

Ei, Nêgo...vc tá ficando cada vez mais existencialista, hein? Isso deve ser bom, vem acontecendo cmg tbm.

Juro q se pudesse estaria nesse bar desconhecido com vc, mesmo q no meu copo tivesse suco de laranja no lugar de cerveja! haha. Ah, ninguém é perfeito!
Mas sabe, eu fico feliz por não estar por perto nessas horas. Caso contrário é possível que vc ñ estivesse se conhecendo tanto. A gente precisa de momentos com a gente mesmo, longe de família, amigos e namorada.
Espero q vc se torne um grande amigo do seu eu.

A gente se vê...

Ju Bella disse...

A propósito, gostei do jeito mais largado q vc arranjou p/ pintar esse desenho.
Ah, garoto....solta a mão, vai fundo!

Anônimo disse...

Garcia Marquez e sus "cien años de soledad".Puta livraço, e no final ele nao vai amarelar pode ficar tranquilo. Mas meu recado vem aqui pra dizer que nao se preocupe, estou tao bem e tao feliz com que faço que nao é possivel tropeçar em nada que é decadente. Creia na fonte limpa de minhas palavras.
(anao)

Edde Wagner disse...

Lindo este desenho, Alex!
Quanto ao Garcia Marquez, ele é meu escritor preferido. Tenho vários livros dele.
O filho dele é um excelente cineasta. Um filme dele que eu adoro é o 'Coisas que você diria ´s de olhar pra ela'.
Dá uma olhada.

bruckecaribe disse...

Oi Alex!
Ainda não li este livro,mas fiquei curioso.
Parabéns pelo novo emprego!
Cara,você é muito autêntico.Realmente eu sinto muita
espôntaneidade em seus textos e desenhos.
Faz tempo que a gente não se vê.
Mas pelos meus cálculos,você deve estar medindo uns metros.
Abraço