Provavelmente será a última do ano! Desenvolvimento de personagem. Vamos ver se aprovam!



Soooo...O "Moral" já é um velho camarada meu. Surgiu no útimo ano do colégio e volta e meia aparece em alguma página de sketch, alguma agenda ou em algum guardanapo de lanchonete. Ele partiu de uma história que já veio pronta, inteirinha...Ângulos, expressões e tudo o mais. No enredo o Moral vai até a casa do "Razão" que está com a cabeça pegando fogo e com um comportamento bem estranho. O barato é que após o colégio, o "Moral" aparece nas mais esquisitas ações e desfechos...
O que me faz rir toda vez que olho pro "Moral" é a cara de tédio que ele tem. Era bem isso que eu sentia quando andava pelos corredores do Oswaldo Catalano ouvindo alguma música do Libertines.


Nem preciso lembrar que sexta é Food Day, né?
Estou bem feliz...Calvin e Haroldo têm me causado belas risadas antes de dormir!

Às sextas aqui na editora decretamos o food day. (Fudidei. Fica mais legal assim...) Cada semana arrumamos alguma coisa diferente: Ou pedimos rango, ou fazemos, ou vamos até ele. Nessa sexta, foi macarronada ao molho de espinafre. Enquanto ela não ficava pronta, fiz este estudo.

Auto Retrato. Gostei bem bastante desse conceito. Estava na minha cabeça desde o meu aniversário.
Tenho uma paixão desmedida pelas tintas. Quando tiver tempo vou descobrir seus segredos. O encanto já descobri sem tempo mesmo.


Que atire o primeiro queijo quem nunca deu uma risada com as fantásticas (e ridículas!) tirinhas do Níquel Náusea. Eu sou um grande fã do trabalho desse cara. O desenho é tão torto e solto que dá vontade de aprender a desenhar como ele. Coisa fina. Sob a influência do Fernando Gozalez, fiz esses dois desenhos. Na verdade fiz mais, mas não ficaram toros o suficiente pra ficarem bacanas! Um dele é um grande amigo meu. Quem o conhece, reconhecerá.



No curso de Artes Visuais a gente aprende técnicas realmente apaixonantes. O foda é não rolar tempo para desenvolve-las do jeito que gostaria. Mas temos a vida toda pela frente, não?
Essas 3 gravuras fazem parte do meu projeto de gravura em metal do primeiro semestre de 2008. A técnica utilizada nelas foi a água forte. Nesse semestre estou estudando a litografia que é a gravura na pedra. Coisa fina, malandro. Logo este blog conterá alguns resultados dessa experiência.
O preto e branco tem um poder fantástico. Só não são mais poderosos que o Hellboy.

Nova ilustração para o Tntema (tntema.blogspot.com). O tema dessa vez é "robôs"!
A bola da vez agora é a litogravura. Após a xilo e a gravura em metal chegou a hora da gravura na pedra. Esses são alguns estudos que ando fazendo para desenhar nas pedras lisinhas e pesadas que são usadas nesse processo. Este é um estilo bem mais autoral do que as coisas que costumo postar aqui. Muito provavelmente isso será o tema do meu TCC. Em breve discorro mais sobre o processo e coloco os resultados aqui no blog.

É claro que a Professora não sabe que fiz essa caricatura dela. E ninguém aqui vai contar ou dar o endereço do meu blog a ela, não é?
O texto a seguir é o resultado jogado no papel de algumas reflexões sobre a nova fase da minha vida:

O vento bate com calma. Bom.
Balança a persiana e refresca as minhas idéias.
Sempre volto andando calmamente. As ruas são tranquilas.
Os pés folgados dentro dos tênis.
Observo com atenção despreocupada as pessoas e ninguém.
O sol fica bonito por trás dos prédios.
Ele fica tímido e amigável nessas tardes frias de fim de inverno.
Vou seguindo despreocupado.
Os pés? Vão folgados dentro do tênis.
Minha mãe não me pediu mas eu fiz esse desenho para ela.


Mais do mesmo. É impressionante como a situação faz a gente se adaptar. Com o nosso querido Super aqui, a coisa não é diferente.



Estes trabalhos foram feitos para a aula de Linguagem Gráfica, da faculdade. Todos datam de 2007. Foi utilizado a técnica da Serigrafia por isso escolhi fazer uma coisa mais sintética. Gosto desse tipo de trabalho, pois somos obrigados a pensar melhor a composição e a relação de cada elemento no campoda imagem.









Enquanto ainda não abstrai esse lance de pagar as contas, vou seguindo fazendo um trabalho aqui e outro ali.
Esse trecho da poesia "Desfile" do Drummond é bacana demais:
"Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver."

Esse tipo de coisa faz a gente continuar. Faz as idéias borbulharem e a mão estremecer.

As coisas estão tão corridas que dá vontade de jogar tudo pro alto e sair em uma viagem fantástica e demorada. Antes de tudo isso preciso de um amigo que tenha um bom mapa, pois me perder não está nos planos.

Vamos devagar fazendo um trabalho aqui outro ali. Muitas vezes rolam uns erros. Acho que isso é normal. Aprendo sempre com eles. Acredito que todas as pessoas aprendem. Eles só não devem sumir como no desenho acima...
Palavras do velho Buck:

"se você está esperando as condições ideais para criar, como luz, tempo, ar e espaço, você não vai criar nunca, porque quando alguém precisa criar, cria com cinco filhos chorando, de madrugada, depois do trabalho na fábrica, mas cria. E ele diz também que luz e tempo, ar e espaço só prolongam a nossa vida para que a gente invente novas desculpas para não se mexer".
Charles Bukowsky






Segue alguns sketches de uns personagens que estive desenvolvendo. Frequentar grupos de discussão sobre ilustração e ler todos os posts do Renato Alarcão ou do Hiro não nos fazem ilustrador. Existe uma distância monstruosa entre saber desenhar e ser um ilustrador. Monstruosa, mesmo. O lado romântico da ilustração não permeia o dia-a-dia. O ilustrador deve correr feito alguém que disputa os 100 metros rasos. é aí que começam as baixas. Muitos desistem por aí. Devemos refletir muito sobre o que estamos fazendo no momento, pesquisar referências e trabalhar duro, pois aquilo é um momento nosso, um pedaço nosso. Estive desenvolvendo umas idéias....Vamos correr?
Não gosto mesmo é de gente que nao pensa com a propria cabeca e que nao investe no desenvolvimento das proprias ideias com leituras, conversas e com o contato com producao cutural. Apenas um desabafo....