Soooo...O "Moral" já é um velho camarada meu. Surgiu no útimo ano do colégio e volta e meia aparece em alguma página de sketch, alguma agenda ou em algum guardanapo de lanchonete. Ele partiu de uma história que já veio pronta, inteirinha...Ângulos, expressões e tudo o mais. No enredo o Moral vai até a casa do "Razão" que está com a cabeça pegando fogo e com um comportamento bem estranho. O barato é que após o colégio, o "Moral" aparece nas mais esquisitas ações e desfechos...
O que me faz rir toda vez que olho pro "Moral" é a cara de tédio que ele tem. Era bem isso que eu sentia quando andava pelos corredores do Oswaldo Catalano ouvindo alguma música do Libertines.
Que atire o primeiro queijo quem nunca deu uma risada com as fantásticas (e ridículas!) tirinhas do Níquel Náusea. Eu sou um grande fã do trabalho desse cara. O desenho é tão torto e solto que dá vontade de aprender a desenhar como ele. Coisa fina. Sob a influência do Fernando Gozalez, fiz esses dois desenhos. Na verdade fiz mais, mas não ficaram toros o suficiente pra ficarem bacanas! Um dele é um grande amigo meu. Quem o conhece, reconhecerá.
No curso de Artes Visuais a gente aprende técnicas realmente apaixonantes. O foda é não rolar tempo para desenvolve-las do jeito que gostaria. Mas temos a vida toda pela frente, não?
Essas 3 gravuras fazem parte do meu projeto de gravura em metal do primeiro semestre de 2008. A técnica utilizada nelas foi a água forte. Nesse semestre estou estudando a litografia que é a gravura na pedra. Coisa fina, malandro. Logo este blog conterá alguns resultados dessa experiência.
O preto e branco tem um poder fantástico. Só não são mais poderosos que o Hellboy.
A bola da vez agora é a litogravura. Após a xilo e a gravura em metal chegou a hora da gravura na pedra. Esses são alguns estudos que ando fazendo para desenhar nas pedras lisinhas e pesadas que são usadas nesse processo. Este é um estilo bem mais autoral do que as coisas que costumo postar aqui. Muito provavelmente isso será o tema do meu TCC. Em breve discorro mais sobre o processo e coloco os resultados aqui no blog.
O texto a seguir é o resultado jogado no papel de algumas reflexões sobre a nova fase da minha vida:
O vento bate com calma. Bom.
Balança a persiana e refresca as minhas idéias.
Sempre volto andando calmamente. As ruas são tranquilas.
Os pés folgados dentro dos tênis.
Observo com atenção despreocupada as pessoas e ninguém.
O sol fica bonito por trás dos prédios.
Ele fica tímido e amigável nessas tardes frias de fim de inverno.
Vou seguindo despreocupado.
Os pés? Vão folgados dentro do tênis.
O vento bate com calma. Bom.
Balança a persiana e refresca as minhas idéias.
Sempre volto andando calmamente. As ruas são tranquilas.
Os pés folgados dentro dos tênis.
Observo com atenção despreocupada as pessoas e ninguém.
O sol fica bonito por trás dos prédios.
Ele fica tímido e amigável nessas tardes frias de fim de inverno.
Vou seguindo despreocupado.
Os pés? Vão folgados dentro do tênis.
Estes trabalhos foram feitos para a aula de Linguagem Gráfica, da faculdade. Todos datam de 2007. Foi utilizado a técnica da Serigrafia por isso escolhi fazer uma coisa mais sintética. Gosto desse tipo de trabalho, pois somos obrigados a pensar melhor a composição e a relação de cada elemento no campoda imagem.
Palavras do velho Buck:
"se você está esperando as condições ideais para criar, como luz, tempo, ar e espaço, você não vai criar nunca, porque quando alguém precisa criar, cria com cinco filhos chorando, de madrugada, depois do trabalho na fábrica, mas cria. E ele diz também que luz e tempo, ar e espaço só prolongam a nossa vida para que a gente invente novas desculpas para não se mexer".
Charles Bukowsky
"se você está esperando as condições ideais para criar, como luz, tempo, ar e espaço, você não vai criar nunca, porque quando alguém precisa criar, cria com cinco filhos chorando, de madrugada, depois do trabalho na fábrica, mas cria. E ele diz também que luz e tempo, ar e espaço só prolongam a nossa vida para que a gente invente novas desculpas para não se mexer".
Charles Bukowsky
Segue alguns sketches de uns personagens que estive desenvolvendo. Frequentar grupos de discussão sobre ilustração e ler todos os posts do Renato Alarcão ou do Hiro não nos fazem ilustrador. Existe uma distância monstruosa entre saber desenhar e ser um ilustrador. Monstruosa, mesmo. O lado romântico da ilustração não permeia o dia-a-dia. O ilustrador deve correr feito alguém que disputa os 100 metros rasos. é aí que começam as baixas. Muitos desistem por aí. Devemos refletir muito sobre o que estamos fazendo no momento, pesquisar referências e trabalhar duro, pois aquilo é um momento nosso, um pedaço nosso. Estive desenvolvendo umas idéias....Vamos correr?
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