Desde pequeno sempre curti muito desenhar, ( Minha mãe um dia me disse que quando nasci chorei por que o médico tirou o meu sketch da mão e não porque ele me bateu! ) mas demorou bastante pra eu cair na pintura. Dentro dela existiam alguns gigantes que eu não entendia até bem pouco tempo atrás. O guache, o ecoline, a acrílica e a aquarela. A princípio nem sabia a diferença entre os quatro, mas hoje em dia converso um pouquinho com eles, afim de desmitificá-los.
Dia desses eu até tomei um café com a tinta acrílica, mas isso é assunto prum próximo post. Nessa pintura aí de cima, utilizei guache.
Na semana passada recebi uma encomenda importante:
Minha irmã me pediu para fazer a capa do semanário dela. ( Esse pessoal de design de interiores arrajam cada uma..!!! ) Ela me disse que gostou, né...Mas vai saber. hihihi
Fiz bem soltão. Tô curtindo muito esses trabalhos feitos despreocupadamente. Eles ficam bem mais legais do que os mais "certinhos".
Vou inserir uma série dessas pinturas feitas com tinta acrílica no meu portifólio.
Falando em portifólio, vou dar um adianto no meu...
Estou lendo Cem Anos de Solidão, do Gabriel Garcia Marquez. Excelente livro. Coisa fina mesmo. Mas não é porque o autor ganhou o prêmio Nobel que vou facilitar as coisas pro lado dele. Se ele amerelar no final, vou fazer uma caricatura bem feia dele. A história é um jorro de acontecimentos. Nomes e nascimentos aos montes e em meio todas essas letras, teve uma passagem que me chamou atenção: "Ele mesmo diante do pelotão de fuzilamento, não haveria de entender muito bem como fora encadeado a série de sutis mas irrevogáveis casualidades que o tinham levado a esse ponto."
É bacana pensar nisso. Fazer um retrospécto das formas que os acontecimentos foram lapidando o que somos hoje. Repassar um ou outro período da vida, em que mesmo duvidando, aprendi demais.
Acho que tudo que fazemos é colocado num cantinho da nossa mochila, se transforma em bagagem. Tudo é tão importante...assistir, ler, observar, conversar, pensar, andar pela noite...beber cerveja sozinho num bar desconhecido.
O lance é se atirar nesse mundão véio sem portêra com a mochila aberta.
( Ainda bem que a minha mochila é bem grande! )
Foram muitas, mas muitas mesmo, as vezes em que atravessei São Paulo para assistir palestras, ver originais, fezer oficinas ou apenas comparecer a algum evento em que um grupo de pessoas falava e filosofava sobre desenho. Acho TODA essa experiências muito válida. Cada pessoa fala alguma coisa, por menor que seja a dica, sempre acrescenta mais e mais ao nosso trabalho e também ao nosso modo de pensar a coisa toda. Atualmente tenho feito bastante fotos e inclusive tenho trabalhado com isso. Essa imagem é um exercício da aula de fotografia no qual eu tirei foto utilizando uma lata de leite ninho pintada internamente e com um furinho de agulha. Serve para entender o princípio da fotografia. ( E pra aumentar o repertório do Cói aqui..! rs )
P.S. Eu não compro roupas na Besni, ok?
Sexta fiz uma oficina de frotagem. Bem bacana...fica um trampo meio pop art e tal...Recolhi um monte de recortes de jornal, escolhendo os que mais me chamaram a atenção e ataquei com uma estopa enxarcada de thinner o verso da folha. A imagem sai direitinho no papel que está embaixo. Deu pra pirar um montão, ainda mais com a possibilidade de fazer intervercões por cima. Fiz varias oficinas....vou postar os trampos que elas renderam, logo mais...
Vou postar um novo estilo de desenho. Vai se tornar mais regular aqui blog, pois estou trabalhando nele com maior seriedade e tudo o mais. Investigo várias possibilidades, mas tenho que focar em alguma pra concluir uma série de trabalhos com a mesma linguagem. O escolhido foi o estilo infantil que me divirto tanto fazendo. Acho que sinto isso por causa do descompromisso com assuntos sérios que esse estilo me traz. Isso não quer dizer que vou parar de de desenhar todas as coisas que estão ao meu redor,principalmente os professores...Essa imagem é um pedacinho de papel Fabriano que sobrou e usei para testar as cores e tal. A própósito, pintar no fabriano é como jogar bola descalço na rua...
Um corpo feito no sketch. Pra relaxar um pouco durante a aula de desenho que me faz pensar e pensar e que me mostra que eu não desenho nada. Diz o professor que a questão não é usar modelos prontos para desenhar algo, mas sim buscar novos modos de resolver a parada toda. E penso....e penso...Às vezes eu desenho.
Uma coisa muito importante e realmente presente na minha vida é a música. Acho impressionante o poder que ela tem de marcar momentos e passagens. Quando descubro uma banda nova, acho que nunca mais na vida vou ouvir algo que me deixa tão bem. Parece que é a última banda do mundo..! Mas depois de algum tempinho, descubro algum outro som que depressinha engole a anterior. E se torna a minha banda predileta. É um modo de recomeçar.
Na minha opinião, o desenho tem um poder ainda maior, pois sai de dentro e não é descoberto através de downloads e indicações. A maneira de redescobrir é bem mais autêntica e forte. É claro, estamos sujeitos à influências de outros artistas e tal. Foi por isso que mudei o modo de desenhar no meu sketch. Esse link: http://www.kenichihoshine.com/index.html, que o Weberson deixou no blog dele, me fez olhar a coisa toda de um outro jeito. E o resultado tá aí em cima.
É isso.
Fico desenhando por horas...sem parar. Tentando desenvolver um traço durinho, todo acertado pra ver se consigo levantar uma grana com umas ilustrações e tal. Depois de desenhar por um tempão, pego uma folha de rascunho, sem pensar, e começo a desenhar o que vem na cabeça. Do jeito que vem...Sem me preocupar.
Depois vejo o quanto de mim tem nisso. O quanto é verdadeiro. Aí amasso todos os outros desenhos.
Durante muito tempo eu fiz parte de uma comitiva de guerreiros. Uns guerreiros um tanto valentes, que participavam de campeonatos aqui e acolá...E eu, com a minha humilde companhia e umas idéias desencontradas acompanhava esse grupo de valentes que me inspiravam e me faziam imaginar um monte de histórias. Por vezes eu misturei realidade com fantasia. Essas mentes novas são umas loucuras..!
Num desses campeonatos eu fiz parte dessa comitiva armado de um tambor para dar ritmo à batalha. E eu executei!!! Imaginem um ginásio e a gente na arquibancada, com umas gargantas potentes e um tambor desse aí . E vontade...muita vontade e força pra fazer o som dele ecoar pelo ginásio todo. Ficou pra história. Dos guerreiros.
Num desses campeonatos eu fiz parte dessa comitiva armado de um tambor para dar ritmo à batalha. E eu executei!!! Imaginem um ginásio e a gente na arquibancada, com umas gargantas potentes e um tambor desse aí . E vontade...muita vontade e força pra fazer o som dele ecoar pelo ginásio todo. Ficou pra história. Dos guerreiros.
Saudades.
Muitas vezes estamos tão longe das pessoas que gostamos realmente. Bate uma saudade sincera. Por causa da rotina, dos compromissos, das distâncias e de toda essa correria, vamos vendo os dias passarem feito uma flecha e estamos seguindo por caminhos diferentes. O fim do ano se aproximando novamente e as pessoas que, se dependesse de nós, estariam a nossa volta o tempo todo...Cadê..?
É...como diz um amigo meu.É um tróço complicado!
É...como diz um amigo meu.É um tróço complicado!
Durante um certo período da minha vida, as ruas e sonhos foram povoados por lendas. Lendas que eram interpretadas por pessoas comuns....Como eu...e tantos outros amigos meus. Um releitura de um desses personagens, nunca é demais. E eu sinto e conheço bem o que o acesso a essas lendas representam para todos nós. Até arrepia...!! Todos nós omitimos o conhecimento de qualquer regra ou sistema básico, pois o "contar histórias" fala mais alto nesses "DESTEMIDOS". Um forte abraço a todos..! E aguardem....outros personagens virão..!
De março a dezembro de 2005 eu trabalhei como frentista num posto aqui perto de casa. As coisas foram bem complicadas durante esse tempo. Aprendi demais. Descobri o quanto eu era inocente. ( Ou me tornei um neurótico..!!!) Entre um carro e outro eu puxava a lapiseira e mandava bala nas notinhas que seriam jogadas fora. Tenho uma pasta gigante, lotada com esses desenhos. Muita coisa bacana..muitas viagens e bobeiras também... Aqui segue um desses.
Existe um quase heterônimo do Fernando Pessoa que só era acessado quando ele estava quase caindo de tanto sono. Curti muito esse lance de acessar certas formas de pensamentos e representação dependendo do estado em que estamos. Claro, que eu não produzonada tão genial quanto o Fernando, mas que a representação fica alterado, fica. É pretensão a minha me comparar a ele, mas me lembrei dessa passagem quando fiz esse desenho meio decepcinado. Domingo a noite, às vezes nos traz isso, não é Jú..? Senti que ele ficou mais expressivo do que uns outros tantos aí, por isso quis posta-lo. ...É isso..!!
Assinar:
Postagens (Atom)